sexta-feira, 1 de abril de 2011

Programas só falam ou pensam “naquilo”; falta de criatividade ou apelação mesmo?


Nos tempos da Manchete era comum, nos intervalos dos desenhos da Angélica, em todas as manhãs, entrar chamadas da novela “Pantanal”, com cenas de vários dos seus artistas pelados.

Guardadas as devidas proporções, hoje algo muito parecido está acontecendo em determinados programas, que só pensam ou falam “naquilo”. Há um exagero condenável. No último final de semana, por exemplo, o “Tudo é Possível”, da Record, insistiu em saber se Ronaldo Esper já “tinha transado com algum famoso”. Diante da resposta positiva, Ana Hickmann fez que fosse cochichado ao seu ouvido o nome desse alguém.

No mesmo “Tudo é Possível” –que não se perca pelo nome–, também foi perguntado à convidada Bruna Surfistinha no detector de mentiras se ela “tinha transado com algum famoso”. Mesmo respondendo que sim, mas negando-se a revelar no ouvido da apresentadora, perdeu direito a parte do prêmio.

O telespectador do lado de cá, com uma interrogação na cabeça, até agora se pergunta o que ele tem a ver com aquilo. Ou o que há de entretenimento nesse tipo de coisa que possa merecer espaço num programa da tarde de domingo, horário que tem muita criança assistindo.

É falta de criatividade ou apelação mesmo?

Estas informações são da coluna do Flávio Ricco

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