O que tem que ser observado é que nenhuma emissora tem uma real culpa nisso tudo, o fato do brasileiro ser curioso e querer saber detalhes, mesmo sendo eles os mais chocantes, fez com que cada vez mais as emissoras investissem nessa nova forma de jornalismo entre as massas.
A Rede Record e a Bandeirantes são campeãs nesse estilo grosseiro de jornalismo, programas como “Balanço Geral” e “Brasil Urgente “ mostram em números no ibope essa constatação. No Nordeste, onde se concentra um numero maior da classe pobre brasileira, esses programas são campeões de audiência e a cobertura feita em cima de algumas noticias de “caráter medonho” chega a ser desconfortável para quem assiste, mas que não consegue tirar os olhos da televisão.
O destaque também tem que ser dado a alguns programas de auditório, o Super Pop da Redetv, o programa do Ratinho no SBT e, porque não, o Pânico na TV também da Rede TV, fazem do sensacionalismo o carro-chefe de suas principais matérias. O exemplo mais claro disso é o fato do Pânico na TV ter tirado a liderança, mesmo que por alguns minutos, do antológico “Fantástico” em plena noite de domingo.
No entanto, nos canais de noticias da TV paga a abordagem de alguns assuntos é feita de uma forma mais serena, menos apelativa e para um publico mais especifico. Já nos programas de auditório a TV paga sempre busca programas relacionados à saúde, alimentação e também alguns enlatados americanos. Resultado disso foi um grande êxodo para a TV fechada a partir dos anos 2000, justamente para tentar fugir dos programas de apelação que estavam cada vez mais explícitos e exagerados.
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